Tudo porque o encantador bon vivant, a quem todas a mulheres se rendiam, despeitado porque uma aguadeira cuja trança o fascinou não lhe caiu, de imediato, nos braços, tornou ponto de honra conseguir conquistá-la…
Mas, ironia ou destino, o que poderia não ter passado duma brincadeira de mau gosto, transformou-se, por pressão das hipocrisias da sociedade e do egoísmo
estanque da diferença de culturas, num amor inquebrantável que as dificuldades, ultrapassadas, mais não fizeram que reforçar.
E é a vida destes dois ostracizados pelos respectivos meios sociais, Adozindo e A-Leng, que Henrique de Senna Fernandes nos vai revelando aos longo das páginas de A Trança Feiticeira.